Trabalhos em grupo na Educação Infantil.

Segundo  PIAGET (1994, p. 299):

“Só a cooperação corrige esta atitude (egocentrismo), atestando assim, que ela exerce, no domínio moral como no das coisas da inteligência, um papel ao mesmo tempo, libertador e construtivo”. 

Na  proposta da cooperação, a imposição de regras faz com que a criança perceba a necessidade de corrigir certas atitudes, pois vai participar voluntariamente em  construções, conscientizando-se e comportando-se adequadamente no coletivo e social à medida que tem que respeitar regras.

REFERÊNCIA:

PIAGET, Jean. O Juízo Moral na Criança. Summus Editorial. São Paulo, 1994.

Atividades artísticas na Educação Infantil.

E aí, você concorda? Na sua atual ou futura sala de aula você irá levar em consideração todos esses aspectos, ou não dará a devida atenção a esse tipo de atividade, pensando não render muito ao seu aluno? Reflita!

Brincando também se aprende!

       

Segundo Carvalho (1992, p.28):

(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade (...).

       A educação infantil deve considerar o aspecto lúdico como cúmplice e utilizá-lo vastamente no intuito de ajudar  no desenvolvimento efetivo da criança. Pois o lúdico voltado para as crianças facilita a aprendizagem e o crescimento integral nos aspectos físico, social, cultural, afetivo e cognitivo, ou seja, desenvolve o indivíduo como um todo. Por isso a necessidade de práticas planejadas de acordo a fase em que se encontra cada sujeito.

   REFERÊNCIA:

CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura:viajando pelo Brasil que brinca.São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.

Trabalhando com Consciência Negra na Educação Infantil!

     Falar sobre Consciência Negra na Educação Infantil não é tarefa fácil, para começar a falar de assunto tão rico e de forma que as crianças se interessem, é necessário começar de forma muito lúdica. 

     No meu estágio na Educação Infantil tive a oportunidade de trabalhar com as crianças esse tema. Comecei a contando a historinha "Menina bonita do laço de fita", logo após montamos a bonequinha com pedaços de emborrachado que aproveitei de sobras. Foi muito prazeroso ver a satisfação das crianças no desenvolvimento da atividade.

    Quando terminamos a montagem das atividades, pude fazer a introdução do assunto da aula e todos demonstraram muito interesse e colaboraram trazendo o que sabiam sobre o assunto.

A importância da ludicidade na Educação Infantil!

Precisamos romper com modelos tradicionais de ensino onde as crianças são vistas como adultos em miniaturas ou “caixinhas”  para depositarmos o conhecimento. Uma Educação  preocupada com desenvolvimento efetivo da criança precisa se atentar que, brincar é a essência da criança, e por meio da brincadeira ela constrói e reconstrói sua personalidade.

De acordo ao pensamento de Lapierre (1998):

(...) trabalhar com o que há de positivo na criança; interessa-nos pelo que ela sabe fazer e não pelo o que não sabe fazer. É a partir daí que a relação pedagógica pode descontrair-se, a situação deixa ir de ser dramatizada e a criança reencontrar a confiança e a segurança. [...] Neste ponto abandonamos o modelo médico [higienista]: diagnóstico, prescrição, tratamento, modelo sobre o qual funcionam os estabelecimentos de reeducação. [...] A partir daí, com efeito, não existe mais “reeducação”. Tudo se torna educação, tal como nós a concebemos, ou seja, desenvolvimento das potencialidades próprias de cada criança. (LAPIERRE. 1988, p. 13).

A criança na sua natural forma de ser  se interessa por aquilo que tem significado para ela, sendo assim, a  adaptação das atividades exige do pedagogo um conhecimento das necessidades e possibilidades do mundo infantil.

REFERÊNCIA: 

LAPIERRE, A; ACOUTURIER, B. A Simbologia do Movimento. Porto Alegre: Artmed, 

1988.

Personalize sua sala!

Uma ideia muito interessante é a personalização da sua sala, falo isso por experiência própria. Quando tive essa ideia, não pensei que fosse tomar a proporção que tomou, eu apenas levei a foto impressa e os nomes para recorte. As crianças ficaram muito entusiasmadas para recortar seus nomes e montar o cartaz, todas queriam se localizar na foto e localizar também seu nome, elas mostravam para todos que entravam na sala.

A partir desse cartaz pude trabalhar a escrita dos nomes com letra cursiva e também as noções de lateralidade. 

Nada se perde, tudo se aproveita!

O material mais utilizado e também facilmente descartado nas escolas é o papel, mas se levarmos em conta as suas várias possibilidades vamos perceber que, desde papéis velhos amassados e picotados, caixas de remédios até revistas velhas podem se transformar em atividades altamente criativas e que contribuem para o desenvolvimento cognitivo das crianças, principalmente no que se refere à preservação ambiental, conceitos esses que devem ser trabalhados desde os anos iniciais.