Precisamos romper
com modelos tradicionais de ensino onde as crianças são vistas como adultos em
miniaturas ou “caixinhas” para depositarmos
o conhecimento. Uma Educação preocupada
com desenvolvimento efetivo da criança precisa se atentar que, brincar é a
essência da criança, e por meio da brincadeira ela constrói e reconstrói sua
personalidade.
De acordo ao pensamento de Lapierre
(1998):
(...)
trabalhar com o que há de positivo na criança; interessa-nos pelo que ela sabe fazer
e não pelo o que não sabe fazer. É a partir daí que a relação pedagógica pode descontrair-se,
a situação deixa ir de ser dramatizada e a criança reencontrar a confiança e a
segurança. [...] Neste ponto abandonamos o modelo médico [higienista]:
diagnóstico, prescrição, tratamento, modelo sobre o qual funcionam os estabelecimentos
de reeducação. [...] A partir daí, com efeito, não existe mais “reeducação”.
Tudo se torna educação, tal como nós a concebemos, ou seja, desenvolvimento das
potencialidades próprias de cada criança. (LAPIERRE. 1988, p. 13).
A criança na sua natural
forma de ser se interessa por aquilo que
tem significado para ela, sendo assim, a adaptação das atividades exige do pedagogo um
conhecimento das necessidades e possibilidades do mundo infantil.
REFERÊNCIA:
LAPIERRE, A; ACOUTURIER, B. A Simbologia do Movimento. Porto Alegre: Artmed,
1988.